segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O Burro no poço...


O burro de um camponês caiu num poço.
Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel:
concluiu que o burro já estava muito velho e que o poço já estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burrode dentro do poço.
Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro.
Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.
O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele, e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou. O camponês olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu.
A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando...
A vida vai lhe jogar muita terra, todo o tipo de terra, principalmente se você já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que te jogam para seguir adiante!
Recorde as 5 regras para ser feliz:
1 Liberte o seu coração do ódio.
2 Liberte a sua mente das preocupações.
3 Simplifique a sua vida.
4 Dê mais e espere menos.
5 Ame mais e... Aceite a terra que lhe jogam, pois ela pode ser a solução, não o problema.

Sons inaudíveis


Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande mestre, com o objetivo de prepará-lo para ser uma grande pessoa. Quando o príncipe chegou ao templo, o mestre o mandou sozinho para uma floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons da floresta. Retornando ao templo, após um ano, o mestre lhe pediu para descrever todos os sons que conseguira ouvir. Então disse o príncipe : "Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do vento cortando os céus..." E ao terminar o seu relato, o mestre pediu que o príncipe retornasse a floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível. Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu a ordem do mestre, pensando : "não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta..." Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo... mas não conseguiu distinguir nada de novo alem daquilo que havia dito ao mestre. Porem, certa manha, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes. E quanto mais prestava atenção, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz. Pensou : "esses devem ser os sons que o mestre queria que eu ouvisse..." E sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria Ter certeza de que estava no caminho certo. Quando retornou ao templo, o mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir. Paciente e respeitosamente o príncipe disse : - Mestre, quando prestei atenção pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da noite... O mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse : - Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande pessoa. Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor; entender o que esta errado e atender as reais necessidades de cada um. O Final de uma relação começa quando as pessoas ouvem apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem se atentarem no que vai no interior das pessoas para ouvir os seus sentimentos, desejos e opiniões reais. É preciso, portanto, ouvir o lado inaudível das coisas, o lado não mensurado, mas que tem o seu valor, pois e o lado do ser humano...

sábado, 29 de agosto de 2009

A preocupação e a cadeira de balanço

"A preocupação é como a cadeira de balanço: mantém você ocupado, porém, não o leva a lugar algum."

Conta-se que um doente de um hospital psiquiátrico permanecia com o ouvido encostado na parede. A enfermeira, um dia, perguntou-lhe: que você está fazendo aí?

Silêncio! Cochichou o doente, acenando para que a enfermeira também encostasse o ouvido na parede. A enfermeira concordou e permaneceu ali durante uns minutos, prestando atenção:

Não estou ouvindo nada, ela disse.

Eu também não, replicou o doente com a testa franzida. É assim o dia inteiro!

As pessoas que se preocupam com cada detalhe de sua vida são como este paciente. Umas se preocupam com o que poderia ter sido dito, outras com o que foi dito. Algumas se preocupam com o que poderia acontecer. Outras com o que não aconteceu, mas deveria ter acontecido. Há ainda as que se preocupam com o futuro.

Com quem será que vou me casar? Até que idade vou viver? Será que um dia meu marido (ou esposa) me trairá? Outras se afligem com o que fizeram no passado e com as conseqüências disto.

Deus não nos criou para termos uma vida que é um fardo, Ele quer que tenhamos vida abundante, tanto na mente, como no corpo e no espírito. Assim como uma flor, fomos criados para florescer, e não para murchar na videira.

Autor desconhecido

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Deixe a raiva secar

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Julia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar. Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manhã. Julia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme pôr aquele brinquedo tão especial. Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: Esta vendo, mamãe, o que a Julia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Julia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou: - Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra do que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois e, minha filha! Com a raiva e a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Julia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando: - Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atras da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Ai ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa. Não tem problema, disse Mariana, minha raiva ja secou. E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar historia do vestido novo que havia sujado de barro.

sábado, 22 de agosto de 2009

O tolo

Conta-se que, há muito tempo, numa pequena cidade do interior, um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande, de quatrocentos réis, e outra menor, de dois mil réis.Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.- Eu sei - respondeu o não tão tolo assim - ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.Há várias conclusões para essa pequena narrativa. A primeira: quem parece idiota, nem sempre é. Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros tolos da história?Outra conclusão: se você for extremamente ganancioso, acabará por estragar sua fonte de renda. Mas a conclusão mais interessante é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos!

Mudança

Pessoas sonham por liberdade, mas aprisionam pássaros. Pessoas sonham por igualdade, mas alimentam diferenças. Pessoas sonham por pacificidade, mas criam guerras. Só sonhar não adianta nada se não temos ação. Entramos em contradição. Deus nos deu o dom do pensamento. Pratique o bem para evitar o sofrimento. Faça a mudança do nosso mundo, começando a mudar seu interior. Encontre seus defeitos para corrigi-los. Seja maduro corrigindo seus erros; a maturidade se alcança com humildade. Você precisa domar seu egoísmo. No jardim da mente plante a bondade; deseje o bem para ser abençoado, e do céu cairá frutos da felicidade. A luz que cura está na consciência. Se você pode refletir será capaz de mudar; pensar em mudar é o primeiro passo. A mudança não acontecerá em um só dia, a mudança não dependerá de uma só pessoa; precisamos de todos os dias e todas as pessoas. Se imortalizar é ter filhos faça um mundo melhor para eles. Com amor ensine as crianças que somos todos iguais e com fins diferentes. Todos seres têm sua finalidade; sempre respeite a todos para todos vivermos em harmonia Em algum lugar não distante alguém precisa da sua mão. Você pode salvar vidas. O milagre está no seu coração; mantenha acesa a vela da esperança. Com fé faça essa mudança. Nosso mundo está chorando para enxugar suas lágrimas. Precisamos do dedo da mudança.
Ruilendis

terça-feira, 18 de agosto de 2009

PEDRO E SEU MACHADO



Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte! A madeireira precisou reduzir custos... Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional. Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos". Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote... Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita. O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam... O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo". O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?". Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado. Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga: conseguia derrubar as árvores com uma só machadada. A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós - preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade. Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante muitos anos. A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir. É "perder tempo" para afiar o nosso machado. Autor Desconhecido

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mensgem de Amor - Dia dos Pais

Conta-se que, no tempo da guerra entre a Rússia e o Japão, certa tarde, após cessarem os bombardeios, junto à linha de fogo surgiu uma criança perscrutando, com o olhar curioso e indagador, como quem procura descobrir um semblante saudoso e querido naquele triste campo de batalhas. Ao ver a pequena, um bravo soldado japonês que podia dominar a língua eslavo-oriental, tomando em suas mãos calosas as acetinadas mãozinhas da criança, indagou com ternura:-O que deseja, minha pequena? Está procurando algo no meio da tropa? Quem é você? De onde vem? Qual é o seu nome?-Meu nome é Lina. Estou procurando o papai, que há muito tempo não vejo. Sinto tanta saudade e desejava vê-lo agora.-Que pena... O seu papai já não está mais aqui. Ele seguiu em frente. Posso lhe dar algum recado? Fale-me como ele é e vou procurá-lo e dar suas notícias. Está bem?-É fácil distinguí-lo... Meu pai é alto, forte, tem olhos azuis como os meus e um bonito rosto barbado. Os cabelos também são loiros.E a criança, esperançosa, tirou do bolsinho do avental uma foto do pai, dizendo sorridente:-Dou-lhe esta foto para que o reconheça. Ele se chama Ivan.O soldado, comovido, colocou o retrato no bolso da sua túnica e indagou com enorme carinho:-Bem, agora qual é o recado que vai deixar comigo para o seu papai?-Não é nenhum recado que eu quero que lhe dê...-Então o que é? Pode falar que eu prometo fazer o que pede.-Sim, eu quero que chegue juntinho dele e entregue esse meu beijo.Assim dizendo, a pequena pulou ao colo do soldado e beijou-lhe o rosto humedecido pelas lágrimas e voltou correndo por onde havia chegado.Durante toda aquela noite foi intenso o bombardeio e num assalto a tropa japonesa conquistou o inimigo. Os feridos começaram a ser recolhidos indistintamente. Nisto, aquele soldado japonês viu passar, carregado, um soldado cujas feições se assemelhavam muito às da criança. Tirou a foto do bolso e conferiu. Não havia dúvidas. Era ele. O soldado o chama:-Ivan?-O que deseja?-respondeu o russo ferido.-Trago comigo um carinhoso beijo que Lina, sua filhinha lhe enviou.Dizendo isto, beijou a fronte do inimigo ferido e o abraçou ternamente.

Não havia ali lugar para o ódio...

Foi o que aprendeu com Lina

sábado, 8 de agosto de 2009

Sua marca registrada


Hoje em dia é muito comum que as empresas, quando há uma vaga para preencher, consultem funcionários, em quem depositam confiança, sobre alguém que tenham para indicar. Isso prova que a confiança depositada num indivíduo, por uma pessoa já conhecida, pode ser uma boa referência na hora da contratação. É um aval importante que só é possível em favor de alguém em quem se deposita confiança. E é um ponto muito positivo para a empresa, que já contrata alguém que da confiança de um funcionário seu. Por certo, você não indicaria uma pessoa em quem não confia, não é mesmo? Isso poderia comprometer sua reputação. Em face disso, vale a pena refletir sobre como tem sido o seu comportamento no meio em que se movimenta. Será que as pessoas que convivem com você lhe indicariam? Geralmente os colegas nos avaliam pela nossa forma de ser, nosso senso de justiça, nossa responsabilidade com horários e tarefas, nosso estado de humor, nossa capacidade de resolver conflitos. Pessoas irresponsáveis, desonestas, mesquinhas, fofoqueiras e falsas, dificilmente terão o aval de quem as conhece. E somente a convivência no dia-a-dia pode promover um conhecimento real entre os indivíduos que se relacionam. Pessoas espinhosas, vingativas, prepotentes, egoístas, orgulhosas, não serão recomendadas por quem as conhece. A vida social é uma "pedra de toque" para se avaliar os valores íntimos de cada criatura. É no calor da luta diária que as pessoas mostram quem são e o que sabem fazer. É assim que vamos conhecendo uns aos outros, nesse convívio estreito que a relação no trabalho oferece. Enquanto a fotografia basta para revelar a nossa aparência exterior, o trabalho que realizamos revela nossa intimidade, o nosso caráter, a nossa marca registrada. Em cada atividade executada vai impressa a nossa marca, as nossas características essenciais. Quando não há interesses mesquinhos, os indivíduos geralmente percebem nossos defeitos e nossas qualidades reais. Mas se a pessoa é irresponsável, falsa e interesseira, certamente não falará bem de outra que tenha virtudes que ela ainda não conquistou. Analisando todos esses fatores, é importante que tenhamos sempre em mente o fato de que alguém nos observa. Há sempre alguém analisando nossas atitudes. É assim que, quando alguém nos fala de um trabalho que espera por mãos que o realize, nos vem à mente a pessoa com o perfil para a tarefa. Então dizemos: "fulano ou fulana é a pessoa certa para essa atividade." E a recíproca é verdadeira. É por essa razão que sempre tem quem indique e alguém para ser indicado, seja para tarefas nobres ou não. O que vale a pena é saber se as pessoas com as quais convivemos nos dariam o seu aval, e para quê. E que nossas ações diárias possam ser, efetivamente, referencial de virtudes. Que a nossa marca registrada seja a do bem, da justiça, da nobreza de caráter, de harmonia e dinamismo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Jardim Do Senhor

"O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bálsamo,para apascentar o rebanho nos jardins e para colher os lírios. Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele apascenta o rebanho entre os lírios" (Cantares 6:2, 3).

Uma criança pediu a um homem que pegasse uma flor para ela.

Colher a flor para a menina foi um trabalho bastante simples, mas, quando ela lhe pediu que a devolvesse ao lugar onde estava anteriormente, ele se sentiu impotente e confuso, como nunca havia se sentido antes. Como dizer que tal coisa era impossível de fazer?


Como explicar aos jovensque algumas coisas, quando quebradas ou mutiladas, nunca mais podem ser substituídas ou restauradas?

Quantos de nós passamos a maior parte de nossas vidas lamentando atitudes tomadas no passado? Quantos de nós desperdiçamos grandes oportunidades de uma vida feliz e saudável ao deixar-nos levar por um momento impensado rebusca de prazer e diversão?

Quantos de nós já dissemos: "Eu tenho de aproveitar enquanto sou jovem. Depois me preocuparei com as coisas sérias?Muitas vezes, em um pequeno momento de imprudência,arrancamos a flor de nossa felicidade sem perceber que ela jamais poderá ser recolocada no seu devido lugar.

Quando acolhemos, mostra-se bonita e perfumada, mas logo murcha perde o aroma e, nunca mais terá o mesmo encanto.

O jardim de nossa vida não deveria ser tocado pelas mãos das drogas, do fumo, do álcool, da prostituição, da desonestidade, e de tantos outros males que quebram e mutilam a nossa vida espiritual e o nosso relacionamento com Deus. Muitas vezes as feridas provocadas jamais são curadas ou restauradas.

Deus nos criou para ser uma bênção, para embelezar e perfumar os locais onde nos encontramos, para servir de exemplo a ser seguido, para glorificar o Seu maravilhoso nome.

Preserve a sua vida.

Ela é um jardim do Senhor.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Três Coisas Necessárias

"E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindodepois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma sóvez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez,sem pecado, aos que o esperam para salvação" (Hebreus 9:27,28).Existem três coisas que todos nós temos de fazer:1. Nós temos de nascer. Ninguém existe sem nascer.2. Nós temos de morrer, a menos que Jesus venha logo.3. Nós temos de estar diante de Deus, no Juízo.(Billy Graham)Uma das três coisas a fazer já aconteceu: nós nascemos. Asegunda nós esperamos para algum dia, segundo a vontade denosso Deus. E a terceira? Estamos prontos? Temos nospreparado? Vivemos de acordo com o ensino do Senhor, nacerteza de que não precisamos temer este dia?O Senhor nos mandou "ide e pregai o Evangelho a todacriatura". Ao chegarmos diante dEle, estamos certos de queouviremos: "servo bom e fiel, entra no gozo do Seu Senhor?"O Senhor nos disse: "Amai a Deus sobre todas as coisas e aopróximo como a ti mesmo". Ao nos apresentarmos diante doSalvador, a Sua voz doce e suave nos dirá: "vinde benditosde meu Pai?"A Palavra nos exorta: "eu vos enviei para que vades e deisfrutos". Temos sido uma bênção na seara do Mestre? Temosproduzido frutos que glorifiquem a Deus? Teremos, também, oprazer de ouvir: "sobre o pouco fostes fiel, sobre o muitote colocarei?"Três coisas nas quais nos alegraremos sempre -- nascemospara iluminar o mundo, morreremos para viver eternamente,estaremos face a face com o Senhor para sempre.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Adversidades

Ela era uma garota que vivia a se queixar da vida. Tudo lhe parecia difícil e se dizia cansada de lutar e combater. Seu pai, que era um excelente cozinheiro, a convidou, certo dia, para uma experiência na cozinha. Tomou três panelas, encheu-as com água e colocou cenouras em uma, ovos em outra e pó de café na terceira. Deixou que tudo fervesse, sem nada dizer. A moça suspirou longamente, imaginando o que é que seu pai estava fazendo com toda aquela encenação. Depois de tudo fervido, o pai colocou as cenouras e os ovos em uma tigela e o café em outra. O que você está vendo?, perguntou. Cenouras, ovos e café, respondeu ela. Ele a trouxe mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela notou como as cenouras estavam macias. Tomando um dos ovos, quebrou a casca e percebeu que estava duro. Provando um gole de café, a garota sentiu o sabor delicioso. Voltou-se para o pai, sorriu e indagou: O que significa tudo isto, papai? É simples, minha filha. As cenouras, os ovos e o café ao enfrentarem a mesma adversidade, a água fervendo, reagiram de formas diferentes.

A cenoura entrou na água firme e inflexível. Ao ser submetida à fervura, amoleceu e se tornou frágil.

O ovo era frágil. A casca fina protegia o líquido interior. Com a água fervendo, se tornou duro.

O pó de café, por sua vez, é incomparável. Colocado na água fervente, ele mudou a água.


Voltando-se para a filha, perguntou o homem experiente: Como é você, minha filha? Quando a adversidade bate à sua porta, você reage como a cenoura, o ovo ou o café?

Você é uma pessoa forte e decidida que, com a dor e as dificuldades se torna frágil, vulnerável, sem forças? Ou você é como o ovo? Delicada, maleável, casca fina, que, com facilidade se rompe. Ao receber as notícias do desemprego, de uma falência, da morte de um ser querido, do divórcio, se torna dura, inflexível?

Quanto mais sofre, mais obstinada fica, mais amarga se torna, encerrada em si mesma? Ou você é como o café, que muda a água fervente, motivo da dor, para conseguir o máximo de seu sabor, a cem graus centígrados? Quanto mais quente a água mais gostoso se torna o café, deliciando as pessoas com o seu aroma e sabor. Se você é como o pó de café, quando as coisas vão ficando piores, você se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores.

A dor, em você, tem o condão de a tornar mais doce, gentil, com mais capacidade de entender a dor alheia. Afinal de contas, minha filha, como é que você enfrenta a adversidade?

................................... A dor pode ser comparada ao instrumental de um hábil escultor. Com destreza e precisão técnica, ele toma de uma pedra dura como o mármore, por exemplo, e pacientemente a transforma em uma obra de arte, para encanto das criaturas.


A beleza da pedra só aparecerá aos golpes duros do cinzel, na monotonia das horas intermináveis de esforço e trabalho. Assim como a pedra se submete à lapidação das formas para se tornar digna de admiração, somente os corações que permitem à dor esculpir sua intimidade, adquirem o fulgor das estrelas e o brilho sereno da lua.

domingo, 2 de agosto de 2009

Comparando

Você precisa amar a si mesmo antes de poder amar qualquer outra pessoa. Precisa acreditar nisso se quiser se aprimorar. Quando somos autocríticos demais, tendemos a nos ressentir com as pessoas que estão se saindo melhor do que nós. Ou seja, quando os outros estão se saindo bem em alguma coisa, nós nos sentimos pouco à vontade, e então criticamos.

Na verdade, essas críticas não têm nada a ver com os outros, mas com o conceito que temos de nós mesmos... Quando vemos apenas nossos defeitos, esperamos que os outros também vejam apenas os nossos defeitos. Por isso, a triste verdade é que sempre estaremos esperando ser rejeitados.

Compararmos nós mesmos com os outros é uma armadilha. Sempre haverá pessoas mais talentosas, ricas, inteligentes, espirituosas e populares do que nós. Nossos pais, professores, amigos e parceiros podem dizer: “Por que você não age como fulano?”. E a resposta deve ser só uma: “Porque eu não sou fulano!”... Em algum ponto, cada um de nós deve concluir: “Eu sou uma pessoa única. Não tenho de ser uma xerox de ninguém!”.

E mais! Podemos afirmar: “Não sou perfeito, mas estou fazendo o melhor que posso com a informação disponível. Estou tentando me tornar uma pessoa melhor e me aceito como sou no momento”...

Quando paramos de viver nos comparando com os outros, nos sentimos livres para apreciar – e elogiar – as pessoas... Amar a si mesmo não é ficar se gabando para todo mundo. É uma questão de auto-aceitação, de ter noção de suas qualidades tanto quanto de seus defeitos.

Andrew Matthews, no livro "Faça Amigos"

DEUS nosso Pai, JESUS nossa Esperança!